Porque Deus nunca chegaria a professor
titular ou pesquisador da CAPES ou CNPq
1. Ele só tem uma publicação;
2. Esta publicação não foi escrita em
inglês, e sim em hebraico;
3. A referida publicação não contém
referências bibliográficas;
4. Não tem publicações em revistas
indexadas, ou com comissão editorial, ou ainda com pareceristas;
5. Há quem duvide que sua publicação
tenha sido escrita por ele mesmo. Em um exame rápido, nota-se a mão de, pelo
menos, 11 colaboradores;
6. Talvez tenha criado o mundo. Mas o
que tem feito, ou publicado, desde então?
7. Dedicou pouco tempo ao trabalho
(apenas 6 dias seguidos);
8. Poucos colaboradores Seus são
conhecidos;
9. A comunidade científica tem muita
dificuldade em reproduzir Seus resultados;
10. Seu principal colaborador caiu em
desgraça ao desejar iniciar uma linha de pesquisa própria;
11. Nunca pediu autorização aos Comitês
de Ética para trabalhar com seres humanos;
12. Quando os Seus resultados não foram
satisfatórios, afogou a população;
13. Se alguém não se comporta como
havia predito, elimina-o da amostra;
14. Dá poucas aulas e o aluno, para ser
aprovado, tem que ler apenas o Seu livro, caracterizando endogenia de idéias;
15. Segundo parece, Seu filho é que
ministra Suas aulas;
16. Atua com nepotismo, fazendo com que
tratem Seu Filho como se fora Ele mesmo;
17. Ainda que Seu programa básico de
curso tenha apenas dez pontos, a maior parte dos Seus alunos é reprovada;
18. Além das Suas horas de orientação
serem pouco freqüentes, atende Seus alunos apenas no cume de uma montanha;
19. Expulsou os Seus dois primeiros
orientandos por aprenderem muito;
20. Não teve aulas e nem fez mestrado
com PhDeuses;
21. Não defendeu tese de Doutorado ou
Livre Docência;
22. Não se submeteu a uma banca de
doutores titulares;
23. Não fez proficiência em inglês;
24. Não existe comprovação de
participação Sua em bancas examinadoras e de publicação de artigos no exterior
Aviso aos estressadinhos: o conteúdo deste post
é de caráter irônico-sarcástico-humorístico. Releve.
O que aprendi com meu orientador
Não existe nada mais antigo na
pós-graduação que a relação de amor e ódio entre orientador e
orientado. Mas seria injustiça dizer que os orientadores não exercem um papel
fundamental na vida profissional de todo pós-graduando. Pensando nisso,
elencamos algumas das lições valiosas ensinadas com todo o amor e paciência:
Meu orientador me ensinou hierarquia:
“É porque eu acho que fica melhor
assim e pronto.”
Meu orientador me ensinou sobre antecipação:
“Espera só chegar a sua banca que
você vai ver.”
Meu orientador me ensinou a ter paciência:
“Envie o trabalho para o meu e-mail
que assim que puder eu corrijo.”
Meu orientador me ensinou responsabilidade:
“Se você não vier ao laboratório
todo dia, corto a sua bolsa.”
Meu orientador me ensinou economia:
“Vou passar para você fazer os
orçamentos do meu projeto.”
Meu orientador me ensinou redação:
“Isso está muito ruim, é melhor
reescrever tudo.”
Meu orientador me ensinou sobre administração
do tempo:
“Você tem que terminar esses artigos
até amanhã.”
Meu orientador me ensinou didática:
“Preciso que você dê uma aula no meu
lugar amanhã.”
Meu orientador me ensinou humildade:
“Um dia você vai saber tanto quanto
eu.”
Meu orientador me ensinou sobre investimentos:
“Os custos da publicação do artigo
são por sua conta.”
Meu orientador me ensinou sobre dedicação:
“O que é que você faz da meia-noite
às seis?”
Meu orientador me ensinou sobre disponibilidade:
“Atendo alunos somente com hora
marcada.”
Meu orientador me ensinou sobre suspense:
“Vou deixar para comentar o trabalho
na sua banca.”
Meu orientador me ensinou a importância
do descanso:
“Você consegue terminar os resumos do
congresso nesse final de semana?”
Meu orientador me ensinou a compartilhar:
“Vamos colocar os nomes
dos meus outros orientados no seu artigo também
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